Deus é compassivo e misericordioso e sempre perdoa, por maiores que sejam nossas falhas. Conscientes disso, é mais fácil tolerar os defeitos e perdoar – tanto os nossos erros, como os dos outros. “Somos todos imperfeitos. Todos cometemos erros e experimentamos fracassos em algum ponto da vida”, ensina o mestre Ryuho Okawa em seu livro Convite à Felicidade* (publicado pela IRH Press do Brasil).
“Todos nós queremos superar os desafios da vida, mas às vezes nos vemos travando uma batalha perdida e tendo de suportar a derrota. Quando sofremos fracassos, apesar de termos dado o máximo de nossos esforços e sabedoria, precisamos ter coragem de perdoar a nós mesmos, antes de tudo, e de começar de novo”, diz Okawa. “Só quando somos capazes de perdoar uns aos outros é que alcançamos a felicidade neste mundo. Dormimos melhor à noite; sentimo-nos renovados e mais leves, como se tirássemos um peso das costas; e percebemos a compaixão que os outros nos dedicam.”
No pensamento do mestre, criador do movimento religioso Happy Science, o perdão é uma dádiva muito maior para nós do que para os outros. Manter a negatividade no subconsciente por muito tempo acabará nos fazendo adoecer. O perdão é um estado de espírito: ao praticá-lo, estamos cultivando um profundo amor que tem o poder de curar os outros e a nós mesmos. Por meio do perdão, conseguiremos nos libertar de ressentimentos e recuperar a paz de espírito. E não há nada neste mundo que pague a paz de espírito.
Não podemos mudar o que ocorreu no passado, mas podemos mudar nosso futuro, conclui Okawa no capítulo sobre o perdão em Convite à Felicidade. “Quando estamos felizes, reconhecemos que cada pessoa em nossa vida contribuiu para nos mover em direção à felicidade. Mesmo aqueles que nos magoaram tornaram-se parte integrante do nosso caminho para a felicidade. Cada um serviu como uma pedra de amolar, para refinar nossa alma.” Não se esqueça: todos nós temos o direito e a responsabilidade de ser felizes.