A verdadeira felicidade nasce do amor que damos aos outros, não do amor que esperamos dos outros. Olhe para sua vida e faça um “balancete do amor” dado e recebido. Quando descobrimos a importância de amar as pessoas, de nutri-las e perdoá-las nossa vida adquire novo sentido. É a dimensão da entrega, em lugar da expectativa do “receber”.
Em seu livro Mensagens do Céu, o mestre japonês Ryuho Okawa diz ser perfeitamente natural os seres humanos buscarem ser amados pelos outros. “Acredito que nesse aspecto todo mundo é igual; costumamos sofrer, em particular na adolescência, por não termos capacidade de receber amor.” O próprio mestre relata seus sentimentos antes de descobrir o verdadeiro sentido de “amar, nutrir e perdoar“.
“Eu não valorizava o que as outras pessoas haviam feito por mim; em vez disso, sentia-me frustrado, desapontado e infeliz quando não conseguia alguma coisa ou não recebia o que esperava dos outros. Eu era muito sensível e propenso à negatividade. Quando recebia elogios, não conseguia me sentir feliz. Mas, diante da mais leve ofensa, sentia como se um espinho me atravessasse e ficava magoado. Às vezes dizemos coisas sem nenhuma intenção de magoar os outros, mas eu costumava levar a sério demais as observações casuais que as pessoas faziam a meu respeito e ficava remoendo aquilo muito tempo, como se cada crítica fosse uma adaga cravada no meu coração.”
Se você também se sente assim, é hora de mudar, de descobrir a felicidade do verdadeiro amor, de retribuir o quanto já recebeu, a começar pelos pais, amigos e professores.