Saudades, sim. Tristeza, não

Saudades, sim. Tristeza, não

Neste mês de novembro lembramos, de maneira especial, dos entes queridos que já partiram. É normal chorar o vazio da saudade. Mas, reviver as virtudes, os bons exemplos e o carisma de quem partiu é um grande estímulo para vivermos melhor, na certeza de que, com nossas almas purificadas, estaremos um dia juntos novamente. É essa certeza que deve sobrepor-se à tristeza e à dor da separação, acompanhada da consciência de que a vida neste mundo é finita.

Em geral, na medida em que vamos envelhecendo, adquirimos consciência de que devemos estar preparados para um dia encerrar nossa caminhada neste mundo. Envoltos em sonhos de conquistas e realizações, os mais jovens, como é natural, tendem a fugir dessa certeza de finitude, da qual somente se aproximam em momentos de perdas – do pai, da mãe, de um irmão, de amigos. E as separações são sempre mais traumáticas em caso de um acidente ou de doenças graves prematuras.

Jovens ou idosos, todos devemos ter a consciência de que ninguém vive para sempre – exceto nossas almas. Como o nascimento de uma criança é sempre fonte de grande felicidade para uma família, devemos estar certos de que a morte é o renascimento para a eternidade. É essa certeza, pregada por todas as religiões, que dá sentido à nossa vida aqui na Terra e alimenta nossa luta em busca da Verdade.

O grande autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa nos lembra, em Mensagens do Céu (IRH Press do Brasil), que “tanto Buda quanto Jesus ensinaram que a alma é nossa verdadeira natureza e que estamos vivendo neste mundo apenas temporariamente. Essas verdades nunca irão mudar” e apenas precisam ser transmitidas em linguagem atual às pessoas de nosso mundo materialista e consumista.

“O mundo precisa de conhecimento espiritual, isto é, saber de onde vêm as almas e para onde irão após a morte. É essencial para a nossa felicidade sabermos que somos seres espirituais”, diz Okawa. “Não importa o quanto acumulemos de conhecimento, não teremos sabedoria de fato e não encontraremos o caminho de casa se não soubermos de onde viemos e para onde vamos.”

Somente com essa fé na eternidade conseguiremos aceitar as marcas do tempo e nosso próprio fim. William Shakespeare, em seu Soneto 19, descreve de forma magistral o envelhecimento. Refere-se ao tempo como voraz, que “corta as garras do leão” e “arranca os dentes afiados da feroz mandíbula do tigre”, não evitando nem o “crime hediondo” de marcar “com as horas” a bela fronte de um amor. Mais lírico, o educador e poeta Rubens Alves diz que “Deus existe para tranquilizar a saudade. Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo…”

Que este mês de novembro reavive em cada um de nós, idosos ou não, a consciência de que devemos estar sempre preparados para deixar este mundo, vivendo cada dia como se fosse o último, com fé, amor, confiança e tranquilidade. Em As Leis da Sabedoria, outro de seus mais de dois mil livros publicados, Ryuho Okawa ensina que, “depois da morte, a única coisa que o ser humano pode levar de volta consigo para o outro mundo é seu ‘coração’. Dentro dele reside a ‘sabedoria'”. O autor afirma que “é importante que você leve um tipo de vida que não seria motivo de vergonha ou desonra se você estivesse no mundo celestial” (do livro Trabalho e Amor).

Que a lembrança dos que já partiram renove nossa fé em uma vida eterna e nos estimule a imitar os bons exemplos e as virtudes cultivadas pelos entes queridos, realizando nossos próprios sonhos de felicidade. A lembrança de tudo o que eles fizeram de bom ao longo de sua vida é um grande estímulo em nossa caminhada. Saudades, sim. Tristeza, não.

Photo by Pascal Müller on Unsplash

Do livro As Leis da Sabedoria - Faça seu Diamante Interior Brilhar (IRH Press do Brasil), do mestre Ryuho Okawa, fundador da Happy Science – movimento que apresenta a chave da verdadeira felicidade às pessoas de todos os países, raças e crenças, pregando a criação de um mundo de paz através da inovação espiritual, educacional e política.

Do livro Trabalho e Amor - Como Construir Uma Carreira Brilhante (IRH Press do Brasil), do mestre Ryuho Okawa, fundador da Happy Science – movimento que apresenta a chave da verdadeira felicidade às pessoas de todos os países, raças e crenças, pregando a criação de um mundo de paz através da inovação espiritual, educacional e política.

Quando compartilhar as chaves do coração?

Quando compartilhar as chaves do coração?

Nas mídias sociais, faz muito sucesso um post que diz: “Namoro é igual a emprego. Vaga tem, mas falta gente qualificada para ocupar a função”. Brincadeiras à parte, o namoro é um período de descobertas e também de profundos sentimentos que envolvem essa maravilhosa fase da vida em que o nascer do amor faz doer corações e a paixão transforma a vida de quem ama. Dependendo da preparação de cada um e do grau de maturidade, pode deixar lembranças eternas ou frustrações difíceis de apagar. Será sempre uma experiência inédita. Não há faculdade para o namoro.

A capacidade de amar e de nos apaixonarmos nos acompanha desde o nascimento. Foi colocada por Deus em nós. É parte de nossa natureza o desejo de nos completar em companhia de outra pessoa, compartilhando sentimentos e sonhos, angústias e dores. E não há idade para o nascer desse amor, nem tempo e lugar, cor e raça, riqueza e pobreza, cultura e ideologia. Ele simplesmente chega a partir de um abraço, de um olhar. E nos envolve e transforma. Fonte inesgotável de canções, romances e poesias, presente nos antigos bilhetinhos ou nas atuais mensagens eletrônicas, materializado numa flor ou num beijo, o amor sintetiza toda a beleza da criação. A um só tempo é vida e fonte de vida.

O amor, em todas as suas dimensões, é um dos temas prediletos do mestre japonês Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science (Ciência da Felicidade). Está presente na maioria de seus livros, aconselhando as pessoas a se empenharem para ser um par perfeito e deixando orientações sobre como devem agir para se libertar do “amor possessivo”.

No livro A Mente Inabalável (IRH Press do Brasil), há mensagens que tocam profundamente. Em uma delas, diz que “a origem de quase todas as ansiedades na vida pode ser encontrada na noção de valores de uma pessoa. A ansiedade geralmente surge do medo que a pessoa tem de não ser tão valorizada pelo outro como gostaria. Por exemplo, quando uma pessoa se apaixona, tem medo de ser rejeitada…”

Em outro trecho, o mestre ensina que “a alma se fortalece tanto em tempos felizes como na adversidade… Há pessoas que sofrem durante anos por uma desilusão amorosa. Talvez pensem que a pessoa amada era maravilhosa e que, embora elas tenham feito tudo o que podiam por essa pessoa, seu amor não foi recompensado. Continuam com o coração partido por quatro, cinco anos, acreditando que nunca irão se curar. Embora a pessoa possa achar que o ser amado era uma das criaturas mais bonitas do mundo, o objeto de seu amor, quase sempre, é perfeitamente comum aos olhos dos outros. Em geral, a pessoa tende a idealizar o outro em uma fantasia, magoa-se por causa da própria obsessão e, então, deixa-se levar pela autopiedade”.

Namoro é tempo de mútuo conhecimento e desilusões amorosas são frequentes nesse período da vida. Mergulhe sem medo, mas consciente das pedras pontiagudas que podem se esconder sob as águas de uma paixão. Ame sem restrições, mas desconfie da ausência de sonhos e de compromissos para o ‘construir juntos’. A paixão é humana e o verdadeiro amor é também divino. Escolha a hora certa de trocar as chaves entre os dois corações.

No livro Convite à Felicidade (IRH Press do Brasil), Okawa nos fala do poder transformador do amor altruísta.

“Todo dia, podemos decidir dar algo aos outros, como forma de agradecimento e retribuição pelo amor que nos foi oferecido ao longo da vida… O amor que damos é diferente daquele que recebemos. O “amor que se dá” é uma manifestação altruísta do desejo de doar. Em contrapartida, o amor que cobramos dos outros é um apego – um desejo em favor de si mesmo, pensando em se proteger e controlar. Esse tipo de amor é uma tentativa de manter as outras pessoas presas a nós e de privá-las de sua liberdade. Não é um amor real ou duradouro. Um amor generoso, não egoísta, um amor altruísta, provavelmente irá inspirá-lo a dar dinheiro e presentes a alguém que você ama. Mas, se você estiver tentando prender a outra pessoa a você, então não importa quanto dinheiro ou presentes você dê, pois na verdade estará cobrando esse amor da outra pessoa. É por isso que o amor desaparece quando esperamos algo em troca por aquilo que estamos dando, pois não se trata de amor de verdade. O verdadeiro amor é desprendido, não espera nada em troca, deixa as pessoas livres.”

Que todos os namorados entendam e vivam essa infinita dimensão do amor.

Do livro A Mente Inabalável - Como Superar as Dificuldades da Vida (IRH Press do Brasil), do mestre Ryuho Okawa, fundador da Happy Science – movimento que apresenta a chave da verdadeira felicidade às pessoas de todos os países, raças e crenças, pregando a criação de um mundo de paz através da inovação espiritual, educacional e política.

Do livro Convite à Felicidade - 7 Inspirações do Seu Anjo Interior (IRH Press do Brasil), do mestre Ryuho Okawa, fundador da Happy Science – movimento que apresenta a chave da verdadeira felicidade às pessoas de todos os países, raças e crenças, pregando a criação de um mundo de paz através da inovação espiritual, educacional e política.

Maternidade, a infinita dimensão do Amor

Maternidade, a infinita dimensão do Amor

A maternidade, em todas as suas dimensões, é a expressão máxima do amor. É o ato de gerar no amor, é fazer seu um filho sem mãe, é a entrega a uma causa. É participação na obra do Criador. Como diz uma velha canção, para nós filhos, “mãe é uma só que a gente tem no mundo, mãe é o amor mais puro e mais profundo”. Ela nos deu um pedaço de seu corpo, nos deu a vida, guia nossos passos e ilumina nossos caminhos. Quis o Criador estender a beleza da maternidade para além dos seres humanos, concentrando nela a perpetuação de toda a sua obra criadora.

Por isso, a figura da mãe é sempre lembrada e comemorada todos os anos de maneira muito especial. Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science, compara com muita precisão o amor de um pai ou de uma mãe por um filho ao amor infinito de Deus. “Os pais nunca deixam de amar seus filhos porque eles se comportam mal, para somente voltar a amá-los quando passam a se comportar bem de novo. Na verdade, quanto mais um filho se comporta mal, mais seus pais ficam preocupados, mais lhe dão atenção e cuidados, oferecendo ajuda e apoio (do livro Mensagens do Céu** – IRH Press do Brasil, 2015).

Nem tudo, porém, são flores para as mulheres que tentam conciliar a maternidade com sua realização profissional. As cobranças vêm de todos os lados, do grupo familiar e das empresas, e se acentuam nas regiões e segmentos sociais mais carentes. E não é apenas para ajudar na renda familiar que as mamães trabalham. As mulheres trabalham porque o trabalho dignifica, porque desempenhar uma profissão, ganhar o próprio dinheiro, participar e ter uma voz ativa na sociedade é uma grande realização.

As mulheres desconheciam toda essa realização quando a sociedade impunha a elas apenas o papel de donas de casa, mães e esposas. Conquistando arduamente, e sempre, seus direitos, a mulher está podendo experimentar várias realizações: a de ser mãe e profissional respeitada, embora nem sempre valorizada como deveria ser. Mesmo tendo conquistado quase todos os direitos fundamentais nas últimas décadas, a mulher ainda luta por igualdade de oportunidades na vida socioeconômica e na política.

Não é nada fácil para a mulher, em especial no mundo competitivo em que vivem os novos casais, ser ao mesmo tempo mãe, profissional e esposa. Às dificuldades todas soma-se a carência de creches e de escolas de educação infantil na maioria de nossas cidades e metrópoles. Se já não é fácil ser mãe em lares com boas condições financeiras, proporcionando sólida formação aos filhos e mantendo com eles um diálogo construtivo, pode-se imaginar como deve ser difícil ser mãe e educar um filho nas periferias, onde pipocam reclamações de falta de vagas nas escolas e o transporte escolar é precário.

Lembremos ainda, neste mês de maio, de todas as dimensões da maternidade, de todos os gestos de amor de que é capaz o coração de uma mulher – para além do ato de dar vida a um filho. Com certeza absoluta, não é menor o amor de uma mãe por um filho adotivo, que ela abriga em seus braços, ama, alimenta e educa como se fosse seu. E em tantas outras situações a maternidade é substituída por um propósito maior – como as missionárias, enfermeiras e médicas além-fronteira. São mulheres que abrem mão da realização pessoal de gerar um filho, criá-lo e acompanhar seu desenvolvimento até que ele se torne adulto, para cuidar de muitos, amar sem querer nada em troca, numa espécie de maternidade mais que altruísta. É um amor que não depende da troca nem do contato diário, não cobra nada, muito menos gratidão. Essas mulheres são movidas por forças maiores, dotadas de um profundo desprendimento.

Que nós filhos tentemos, neste Dia das Mães e neste mês de maio, tomar consciência de quão grande é o amor que delas recebemos e de quanto já sofreram e sofrem por nós. Em outro de seus livros (Convite à Felicidade***), Ryuho Okawa nos lembra que, quando bebês, elas “nos alimentaram, trocaram nossas fraldas, nos carregaram no colo quando chorávamos e nos colocaram para dormir”; depois, na infância, “cuidaram de nós quando nos machucávamos, ficávamos doentes ou tínhamos algum problema”. Sejamos gratos. Tentemos retribuir com um sorriso, um abraço e gestos de carinho, dividindo com elas nossas angústias e sonhos. Em todas as dimensões, é o amor mais puro e mais profundo.

**Em Mensagens do Céu – Revelações de Jesus, Buda, Moisés e Maomé para o mundo moderno (IRH Press do Brasil), Ryuho Okawa aponta caminhos para o ser humano. A grande mensagem envolve a necessidade de unir o mundo sob uma única perspectiva espiritual, para que seja possível a construção de um futuro feliz para a humanidade.

*** Em Convite à Felicidade, Ryuho Okawa toca em sete grandes temas, formando um eixo de reflexão para o encontro da felicidade: uma mente calma; seu eu verdadeiro; dificuldades e fracassos; gratidão; perdão; uma vida alegre; e sonhos e metas. Mais do que uma simples leitura, o livro oferece uma experiência reveladora: faz a meditação sobre os temas com você, pela Internet. Basta fazer o download das músicas de cada tema clicando AQUI.

Mulher, feita de Amor

Mulher, feita de Amor

Certa vez, um professor de anatomia disse que se conseguíssemos compreender a perfeição do corpo feminino facilmente entenderíamos, também, toda a beleza da criação. A mulher é feita de amor, é fonte de vida. É ao mesmo tempo criatura e criadora, obra-prima do Criador. É a executiva que comanda o destino de grandes e pequenas empresas, é a faxineira, a trabalhadora do campo e das cidades, é a medica e a enfermeira, a advogada e a religiosa, a professora e a jornalista, a militante política e a presidente, a babá e a cuidadora de idosos. Ela é esposa e mãe, o apoio de cada um de nós.

Não se veriam tantas cenas de violência e desrespeito se cada homem – marido ou filho, namorado ou chefe – fosse capaz de entender todos os sentimentos presentes no coração de uma mulher. E não se veriam tantas jovens e mulheres desamparadas e sofrendo se esses seus sentimentos fossem respeitados desde a infância. A mulher ganhou de Deus o dom de entender e viver a essência do verdadeiro amor.

Na definição do mestre Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science (Ciência da Felicidade), “o verdadeiro amor é desprendido, não espera nada em troca, deixa as pessoas livres. Ele ajuda os outros a crescer e se desenvolver plenamente, porque confia na bondade do ser humano. O verdadeiro amor também é incondicional: aqueles que amam de verdade continuam dando e compartilhando mesmo que não seja possível desfrutar da recompensa de ver seus amados florescerem e se desenvolverem. O verdadeiro amor é como o Sol, que nunca descansa e nunca para de dar sua luz e seu calor”.

Assim é a mulher. E é assim que devemos meditar neste mês de março a ela dedicado. Que nossas iniciativas não fiquem restritas às tradicionais homenagens de uma só data. Os sentimentos precisam se traduzir em obras. Que se intensifiquem as campanhas contra a violência doméstica, contra os abusos e contra a exploração econômica do corpo feminino – todas expressões de um machismo injustificável. É inquietante, acima de tudo, constatar que, em geral, a violência e os abusos predominam entre as populações mais pobres, com menos educação e qualidade de vida.

Recente estudo do Banco Mundial aponta uma triste realidade: um em cada cinco latino-americanos entre 15 e 24 anos acorda todas as manhãs sem ter uma escola para frequentar ou um trabalho remunerado para realizar (Jorge Familiar, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, na Folha de S.Paulo, 08/02/2016, seção Tendências e Debates”). Eles são conhecidos como “nem-nem” (nem estudam, nem trabalham). O mais estarrecedor é que dois terços desses mais de 20 milhões de jovens são mulheres, a maioria proveniente de famílias pobres ou vulneráveis, reforçando a necessidade de programas escolares para evitar a gravidez precoce e de iniciativas para ajudar essas gestantes a permanecer na escola.

Uma forma de comemorar o próximo Dia Internacional da Mulher é olhar para essa dura realidade. Não bastam sentimentos e homenagens. São necessárias ações e campanhas, além de investimentos em educação e saúde, para dar à mulher condições de ocupar na sociedade seu papel de psicóloga de todos nós. Quanto mais conscientização, menos casos de assédio, abusos e violência. Que se respeitem, e se cultivem, os sentimentos de amor presentes no coração de cada mulher. No jardim humano, elas são as flores que embelezam, alegram e perfumam.

Do livro Convite à Felicidade - 7 Inspirações do Seu Anjo Interior (IRH Press do Brasil), do mestre Ryuho Okawa, fundador da Happy Science – movimento que apresenta a chave da verdadeira felicidade às pessoas de todos os países, raças e crenças, pregando a criação de um mundo de paz através da inovação espiritual, educacional e política.

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